segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Joana d'Arc


Joana d’Arc nasceu em Domremy (França) em 1412. A Sua história gira em torno do mito, da religião e da fantasia. Reza a lenda que Joana tinha visões com S. Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida que lhe atribuíram a heróica missão de entrevir na Guerra dos Cem Anos, em 1425, libertando primeiro a cidade de Orleans e posteriormente toda a França do domínio dos Ingleses. Isto só seria possível se o legítimo herdeiro fosse coroado na Catedral de Reims, ocupada também pelos ingleses. Uma missão quase impossível…
Na idade média as crenças e superstições eram bastante fortes, sendo que a história de Joana passou rapidamente de boca em boca até chegar aos ouvidos do rei (Charles II) que a mandou chamar à sua presença a fim de averiguar a veracidade das suas palavras. No final da audiência, o Rei, emocionado e crente na intervenção divina, concedeu-lhe o título de Filha do Rei e Verdadeira Herdeira de França, ficando conhecida como Donzela de Orleans.
Concedeu-lhe ainda uma armadura, um cavalo e um grupo de soldados. Assim, mais de 4000 homens chefiados pela destemida Joana d’Arc (então com 17 anos) conseguem a vitória em Orleans sob os Ingleses a 8 de Maio de 1429. Seguiram-se as vitórias e conquistas até Patay, onde se situa a Catedral de Reims cumprindo assim a sua missão. Aquando da coroação do Rei Carlos VII ficaram registadas as seguintes palavras da jovem: «Nobre Rei, assim é cumprida a vontade de Deus, que desejava que eu libertasse a França e vos trouxesse a Reims, para receberes esta sagrada missão e provar a França que sois o verdadeiro Rei.»
Apesar da Heróica vitória, a sorte iria mudar. O Rei deixou de prestar auxílio ao exército de Joana, que fragilizado e vulnerável, não consegue impedir a captura da jovem pelas tropas inglesas em 1430.
Sendo a Donzela de Orleans o ódio inglês de estimação e vista como responsável pelas derrotas em território francês, não demorou muito a ser acusada de bruxaria e heresia, sendo condenada a morte pelo fogo em 1431, com apenas 19 anos.
Mas a sua memória ficou imortalizada, através do mito, da fé e da coragem. Em 1920, em reconhecimento dos seus milagres foi canonizada pelo Vaticano. Shakespeare refere-a na sua obra, assim com Voltaire lhe escreveu um poema satírico. A sua coragem e feitos, apesar da época e do género, devem ser relevados, não só mulheres, mas por todos nós.
Joana d’Arc é, foi e sempre será motivo de inspiração e admiração.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por
causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes de ontem
e depois do amnhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar
dos seus atos.

Ser mulher é caminhar na dúvida de certezas, é correr atrás das nuvens
num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza e
muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros,
é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém
mais espera.

Ser mulher é identificar um sorriso, triste e uma lágrima falsa, é ser
enganada e sempre dar mais chance, é cair no fundo do poço e emergir
sem ajuda.

Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papéis ao
mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.

Ser mulher é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou
nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas.

Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais
dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda
assim amá-las.

Ser mulher é saber dar o perdão é, tentar recuperar o irrecuperável, é entender
o que ninguém mais conseguiu desvendar.

Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não
foi solicitado.

Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim,
é esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das
traições e das decpeções.

Ser mulher é ser Mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente.

Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos
difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista.

Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases. É ser "nova" quando
o coração está a espera do amor, ser "crescente" quando o coração está se enchendo de
amor, ser "cheia" quando ele já está transbordando de tanto amor e "minguante" quando
esse amor vai embora.

Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão, é voltar no tempo todos os
dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.

Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.

Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.

Ser mulher é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.

Ser mulher é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar,
cair e voltar a andar.

Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite
chega.

Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro
escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.

(autor desconhecido).

Cleópatra


Considero importante falar de Cleópatra, não só pela importância que teve na história da humanidade mas também porque a considero uma das personalidades mais apaixonantes e enigmáticas de todos os tempos…
Cleópatra está longe de ter sido apenas uma mulher fútil, poderosa e promíscua. Tornou-se rainha do Egipto com apenas 17 anos (isto a sensivelmente 2050 anos atrás), e de tudo fez para salvaguardar o seu reino e o seu povo. Casou com o próprio irmão em nome da coroa e, segundo reza a história, o mesmo aconteceu com Júlio César e Marco António, generais romanos: seduzi-os para conseguir proteger o Egipto da ganância Romana.
É descrita pelos historiadores como uma mulher inteligente (dominava mais de 5 idiomas), uma grande negociante e estrategista militar. Alguns também a descrevem como uma mulher fatal embora neste aspecto já haja alguma controvérsia. Reza a lenda que cometeu suicido, deixando-se picar por uma serpente a quando de uma derrota numa batalha em Ácio.
Na minha opinião ELA realmente tinha que ter algo especial, beleza ou inteligência, deixou bem clara a sua marca na história.
Milénios depois, ainda serve de inspiração a escritores, realizadores e artistas. Mito ou realidade? É difícil provar algo mas é certo que é uma figura feminina incontornável…