Norman Jean Baker, mais conheciada como Marilyn Monroe,
nasceu em Junho de 1926.
Foi criada em vários orfanatos e desde muito nova que
sonhava em ser actriz. Para atingir a sua independência casou com apenas 16
anos visto esta já ser uma idade tardia para se adaptar a qualquer família
adoptiva. O primeiro dos seus 3 maridos era um jovem policial seu vizinho, mas
a relação não vingou muito à conta da sua ambição por uma carreira
cinematográfica. A sua carreira começou cedo, ainda durante a adolescência,
como modelo fotográfica e foi ai que foi aconselhada pelo seu agente a pintar o
cabelo de loiro. Da fotografia ao cinema foi um curto passo.
A fama foi imediata assim que deu provas do seu talento. Foi
durante esta exposição extremamente pública que casou mais duas vezes: primeiro
com a estrela de baseball Joe DiMaggio e depois com o dramaturgo Arthur Miller,
mas nenhum dos casamentos singrou. Protagonista de uma vida amorosa bastante
polémica e conturbada, ainda foi de conhecimento público as suas relações com o
galã francês Yves Montand e o presidente Kennedy, com o qual protagonizou a
mítica cena de lhe cantar os parabéns em público em Madisson Garden Square.
Tornou-se a maior vedeta de Hollywood, participando em inúmeros
filmes, entre eles ‘Os Homens preferem as Loiras’ e ‘O Pecado mora ao Lado’. Mas
as suas inseguranças, a pressão e o medo de desapontar o público fizeram-na
mergulhar numa enorme depressão, entregando ‘os pontos’ ao álcool e sedativos. A
sua carreira começou a ser afectada por atrasos, erros e esquecimento no que
toca aos diálogos.
Morreu aos 36 anos, em Agosto de 1962. A sua morte nunca
ficou inteiramente esclarecida… A dúvida residia entre o suicídio, a overdose e
o assassinato! Foi encontrada morta no
seu quarto, nua em cima da cama e tinha o telefone na mão e junto dela um
frasco vazio de soporíferos.
Marilyn Monroe foi talvez o primeiro símbolo sexual criado e
destruído por Hollywood. A sua imagem permanece perpétua e inalterada: loira,
linda, sensual e de olhar ingénuo. Uma lenda da sensualidade, um protótipo de
mulher que deslumbrou os homens um pouco por todo o mundo. Viveu como uma
estrela cadente, apagou-se de repente, no auge do seu brilho, e deixou ficar a
imagem que muitas outras estrelas tentaram copiar, até mesmo nos nossos dias.
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